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Os danos ambientais causados pelas microesferas plásticas usadas em cosméticos


As partículas esfoliantes - aquelas bolinhas que ficam em suspensão nos produtos - mais empregadas na indústria cosmética são composta por polietileno (nomenclatura química para plásticos) e seu derivados.

Imagem: Shutterstock

Essas micropartículas são muito pequenas e medem, em média, apenas algumas dezenas ou centenas de micras (dimensão mil vezes menor que 1 milímetro). São muito empregadas em produtos como esfoliantes, pastas de dente e sabonetes e em apenas um produto, pode haver milhares delas.

Uma pesquisa levantada pela Cosmetics Europe constatou o uso de cerca de quatro mil toneladas de microesferas plásticas durante o ano de 2012, através de todos os países da união Europeia.

Como já se é conhecido, os plásticos se tornaram um dos maiores problemas de poluição ambiental global, devido ao fato de não se degradarem na natureza.

Ao utilizarmos cosméticos com esses compostos, os mesmos são levados embora através da água de nossas casas até as estações de tratamento de esgoto, de onde não conseguem ser removidos. Dessa maneira, os principais ecossistemas afetados pelo descarte dessas micropartículas plásticas são os ambientes aquáticos: rios, lagos e principalmente o mar. As espécies aquáticas, peixes e mamíferos, ingerem esses objetos, pois os confundem com seu alimento padrão, impactando diretamente sua saúde, seja por problemas em seu trato digestório ou por absorção de toxinas comuns a esses materiais plásticos. Dessa forma, outros animais que se alimentam dessas espécies menores acabam acumulando tais toxinas e carregam-nas até o topo da cadeia alimentar, onde nós humanos nos encontramos.

Não apenas nos envenenamos através da ingestão acumulada das toxinas plásticas, mas a morte e empobrecimento da flora e fauna marinha possibilitam desequilíbrios atmosféricos severos, como grandes alterações de temperaturas e formação anormal de ventos e tempestades.

Especialistas em práticas sustentáveis alegam não ser possível remover essas micropartículas do meio-ambiente, pois são pequenas demais e acabam não sendo filtradas pelas estações de tratamento de água urbano. Sendo assim, a melhor solução é que as empresas e indústrias parem de fabricar produtos com microesferas plásticas e busquem sua substituição por alternativas naturais.

Por isso a AMVÏ escolheu não utilizar em nenhum de seus produtos essas micropartículas esfoliantes, substituindo-as por opções 100% vegetais e BIODEGRADÁVEIS, como as cascas de Amêndoas Doces, contribuindo para a redução dos impactos ambientais e preservando o planeta para as próximas gerações.

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